sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Bella Itália Grill

Semana passada, depois de anos, voltei ao Bella Itália Grill. Eu tinha a impressão de ir lá quando era pequeno, mas fiquei sabendo que o restaurante está comemorando apenas dez anos em 2009. Quase tão surpreendente quanto saber disso foi a belíssima reforma feita no ambiente interior do restaurante, que destoa do cenário um tanto decadente de vários dos restaurantes da região do bairro São Geraldo, tradicional berço gastronômico de Porto Alegre.

Esperava ir lá para comer massas e alguns grelhados, mas fui surpreendido com a notícia de que à noite funciona um rodízio de pizzas - que inclui, também, o buffet de saladas, alguns tipos de massas e algumas carnes também. Ou seja: paga-se um valor não muito alto para comer de tudo. O que, normalmente, é sinal de uma qualidade menor no que é servido.

Não foi exatamente o caso. As pizzas são comuns em termos de qualidade da massa, mas de vários sabores. As massas (canelloni, macarrão, talharim) vieram com molhos também diversificados. Comida simples, mas de bom nível. As carnes sim, acima da média de restaurantes não especializados no assunto. O entrecot e o filé mignon primavam pela maciez. O buffet de saladas podia ser melhor e mais diverso, porém.

Enfim, um lugar simples, bom preço, de ambiente bem agradável, ideal para ir com amigos, mas também em família. Fiquei curioso para ir ao meio-dia, sem o rodízio de pizzas. Importante ressaltar a qualidade do atendimento e a simpatia de todos. Parece um restaurante familiar, pelo jeito com que fomos bem tratados.

Bella Itália Grill
Av. Pernambuco, 2.353, São Geraldo - Porto Alegre - Mapa
(51) 3346-6033

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um cantinho do mar na José de Alencar

Quando há jogo do Grêmio no sábado à tardinha, o melhor para quem quiser jantar fora é sair do Olímpico direto para algum dos restaurantes da região: Vêneto e Tirol são as opções mais tradicionais. Desta vez, após o empate com o Goiás, tive a oportunidade de conhecer outro: o Cannes, de frutos do mar.

É um restaurante pequeno, acanhado, mas extremamente simpático. Localizado na esquina da José de Alencar com a Múcio Teixeira, fica a uns 15 minutos a pé desde o Olímpico. O sistema aos sábados é um buffet livre, que sai por R$ 18,90, um preço bastante justo. Come-se bem, tanto em quantidade quanto em qualidade, sem que se gaste demais.

Entre os melhores pratos, destaco o peixe à milanesa (não sei precisar qual peixe era, mas foi saboroso, sem espinhas e nada de murrinha), a casquinha de siri e o camarão ao bafo. O camarão empanado, claro, é sempre uma boa pedida, mas já comi melhores. O que não significa que não estivesse muito bom. A batata frita, incrivelmente, era deliciosa. Há tempos não comia tão boa, sequinha e crocante, mas desmanchante por dentro. Recomendo, de verdade.

É bom deixar claro que trata-se de um local simples, o que pressupõe não haver salmão, lula ou bacalhau. Senti falta destes três tipos de frutos de mar, mas não há como manter o preço tão acessível com estas três iguarias. Não é a proposta da casa. Levando isso em conta, sem reclamar, é possível comer muito bem.

Um bom lugar, aconchegante e agradável. Garçons muito simpáticos, atendimento rápido, custo relativamente barato e, claro, boa comida. Com um golzinho de Maxi López no último minuto, então, fica mais delicioso ainda.

Cannes - 20/06/2009
Endereço: R. José de Alencar, 578, Menino Deus - Porto Alegre (RS)
Telefone: (51) 3233-9642
Estacionamento: não
Preço total: R$ 30,00 por pessoa (com vinho)
Nota: 8,0

terça-feira, 16 de junho de 2009

Fondue mais perto que na Serra

O chalé situado na Rua Eça de Queiroz na esquina com a Dr. João Dutra já chamou-se Horizon, Paradouro Alpino e agora tem o nome de Cassis. Felizmente, mesmo com tantas trocas de nome, a qualidade mantém-se, e o que é melhor: a especialidade da casa segue sendo a deliciosa sequência de fondues.

Desde que entramos, é possível notar o ambiente diferenciado. O restaurante possui dois andares extremamente aconchegantes, com decoração simples e de bom gosto, além de uma charmosa lareira na andar inferior, que deixa tudo com um clima serrano, além de aquecer de forma rústica o ambiente.

Mas vamos ao que interessa, a comida. Obviamente, a sequência de fondues é algo caro (R$ 49 por pessoa), que não dá para comer todo fim-de-semana, mas que se justifica pela excelência. Inicia-se o banquete com o de queijo, se não me engano gruyère, com pães, pequenas batatas, brócolis e cenouras cozidas para acompanhar e mergulhar na panela repleta de queijo derretido. A meu gosto, poderia ter um pouco mais de sal, mas é sempre melhor faltar sal (pois podemos acrescentá-lo) do que sobrar.

A seguir, a melhor parte: as carnes. São de três tipos: filé mignon, filé de frango e filé de porco (uma novidade, ao menos para mim). Não nos tradicionais cubinhos que costumamos encontrar em fondues, mas cortadas em pequeníssimos filés, que são postos numa chapa de pedra, e não numa panela com óleo. A grande vantagem é que a carne não ganha um banho de gordura, mas há que cuidar nas primeiras vezes para não grudá-la na chapa. Todas as carnes são absolutamente impecáveis em termos de sabor e qualidade, sem qualquer nervura ou coisa parecida. E a reposição é livre, o que de certa forma explica o alto preço. Tudo acompanhado por 10 tipos de molhos, entre os quais destaco o pesto e a pasta de alho.

Finalizando, vem o de chocolate, onde quase 10 tipos de frutas (além de bolachas waffer) são oferecidas como acompanhamento. Não faz meu gênero, mas a quem interessar, a Juliana comeu e garantiu que é impecável.

O atendimento foi excelente: rápido, simpático e eficiente. Recomendo fazer reserva com um ou dois dias de antecedência. Apesar de pouco conhecido, o Cassis esteve lotado, com fila de espera e tudo mais, algo que eu não havia presenciado das duas outras vezes em que lá fui, quando ainda se chamava Horizon. É um lugar excelente para ir a dois. Em família também, mas aí vale mais a pena pedir apenas um dos tipos de fondue, que custam em média de R$ 54, do que chamar a sequência, que é cobrada por cabeça e daria, numa família de quatro pessoas, absurdos R$ 196.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

De volta ParaTodos

O PerTutti melhorou bastante de uns anos para cá. A galeteria teve seus bons momentos no início desta década, deu alguns sinais de decadência há uns poucos anos, mas recuperou-se vivamente. Já em uma formatura, em agosto, foi possível notar a sensível melhora da qualidade da comida e dos serviços. Ontem, uma terça, dia de semana, tudo ficou ainda mais evidente.

O buffet de saladas não passa de médio, mas a sopa de capeletti, nos meses de inverno (não provei ontem, pela temperatura amena), é uma excelente pedida. Há, ao lado da sopa, uns três tipos de queijo (gorgonzola, colonial e parmesão) que complementam o couvert inicial, com uma ótima polenta frita, qualificados bolinhos de aipim e mais, tudo sendo reposto prontamente, formando uma mesa farta.

Mas o melhor da história é o galeto. Sabemos que as galeterias hoje são bem mais do que casas que servem galeto: são tantos os tipos de massas e até carnes que fazem parte dos rodízios que muitos clientes até esquecem de apreciar a iguaria que é a razão de ser, ao menos oficial, deste tipo de estabelecimento. O problema é quando os restaurantes também esquecem da qualidade dos galetos, servindo muitas vezes um frango mais velho, mais seco e com menos sabor. Defintivamente, não é caso do PerTutti: dos galetos que ando provando em Porto Alegre é o melhor, no mesmo nível de nomes como Casa do Marquês e Vêneto (da José de Alencar). Bem temperado, é feito na hora, com uma carne suculenta e macia, que se vê que é um galeto de verdade, bem novinho.

As massas acabaram ficando em segundo plano para mim ontem, tal a qualidade do galeto. A Juliana esteve mais atenta a esta questão e disse que gostou bastante (as que provei foram plenamente aprovadas), porém faltou diversidade e algumas das favoritas dela. Quem sabe no sábado a oferta seja maior?

É com muito prazer que volto a recomendar esta galeteria. Trata-se de mais uma opção que os porto-alegrenses voltam a ganhar.

PerTutti - 02/12/2008
Endereço: R. Dona Laura, 546, Rio Branco - Porto Alegre (RS)
Telefone: (51) 3330-4060
Estacionamento: Sim (gratuito, na calçada, apenas cinco vagas)
Preço: R$ 25,90 por pessoa
Nota do Vicente: 9,0

Foto: PerTutti

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Cada vez mais cheia

A Fratello Sole há tempos deixou de ser uma pizzaria com ambiente agradável e calmo na medida certa. Comparecemos lá nesta sexta-feira e o que se viu foi uma fila de espera de cerca de 20 minutos para entrar (o que não chega a ser algo horrível), clientes deixando de ser chamados para a mesa por erro das recepcionistas, demora em servir os pedidos e muita, mas muita gente.

Menos mal que a qualidade das pizzas continua de altíssimo nível. E é interessante notar este fenômeno de popularização que a Fratello sofreu de uns dois anos para cá: os preços continuam selecionando bastante o público que lá entra, não há grandes novidades no cardápio nem nos ambientes, há cada vez mais concorrentes. Ainda que seja uma pizzaria em evidência, há tempos deixou de ser novidade, da moda.

Apesar dos pesares, o atendimento continua atencioso e as pizzas deliciosas. Fartamo-nos com uma metade Occhio di Bue (ovos estalados e bacon) e Bianca Neve (três queijos e manjericão). O ambiente à meia-luz continua sendo um diferencial, ainda que o barulho seja um tanto atordoante. Mas segue valendo e muito à pena. O ideal é mudar a parceria: levar o cônjuge, só cedinho, chegando lá no máximo pelas 20:00; depois disso, a Fratello fica ideal mesmo é com a turma de amigos, onde a animação do ambiente ajuda, além, claro, do telão que exibe às sextas jogos como Ponte Preta x Brasiliense para dar umas boas risadas.

Fratello Sole - 26/09/2008
Endereço: Shopping Iguatemi - Av. João Wallig, 1800, Passo d'Areia - Porto Alegre (RS)
Telefone: (51) 3328-0551
Estcaionamento: Sim (R$ 4,00)
Preço de hoje: R$ 26,00 por pessoa
Nota do Vicente: 9,0

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O dia é que estava errado

Por uma dessas indas e vindas, acabamos voltando sábado ao Forno & Fogão. Há cerca de 1 mês já tínhamos ido lá e experimentado um decréscimo na qualidade geral da comida, que ainda assim permanecia boa. Perguntei, na ocasião: o problema está comigo ou com o restaurante mesmo? Nem um, nem outro.

O problema era o dia. Fomos numa sexta-feira daquela vez, mas neste fim-de-semana acabamos jantando lá no sábado. Tudo melhorou: desde o movimento até a qualidade e a variedade de pratos. Voltou o canelloni de queijo, o entrecot grelhado, seguiu o excelente filé mignon e a vitela, além do vazio assado e da carne de ovelha.

O Forno & Fogão segue merecendo uma nota 9,0. Recomendo muito, especialmente aos sábados. Este último lembrou-me porque sempre gostei bastante deste restaurante.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Talvez no almoço de domingo...

O Don Nicola é uma casa bastante tradicional em Porto Alegre. Mantida desde 1964, tem o frango prensado como seu prato mais famoso. De fato é bem saboroso, mas parece que o restaurante parou no tempo.

O cardápio é enxuto, e os clientes que vão lá precisam saber disso, antes que pensem que é uma daquelas cantinas que têm diversos tipos de massas e molhos. A bem da verdade, há duas boas opções de entrada, e pelo que lembre são só estas duas mesmo: uma bruschetta (pão com molho, azeite e alho) e uma porção de polentas fritas (com um gostinho do frango no fundo), ambas altamente recomendáveis. De prato principal, temos o frango prensado (a porção para duas pessoas pode servir até três, dependendo de quem são estas pessoas), além de macarrão com três tipos de molho (ao sugo, na manteiga e alho e óleo). E era isso.

Quanto ao frango, nada a reclamar. O problema são as massas. Os molhos (pedimos ao sugo) parecem bem feitos, mas a massa, a qual eu tinha a expectativa de ser caseira (até pela pouca variedade de pratos) é daquelas que se compra na prateleira do supermercado ou de qualquer armazém. Ok, é boa, mas muito abaixo do que se pode esperar de um restaurante italiano.

Fomos três pessoas, e a conta saiu por cerca de R$ 80, pois o vinho (meia-garrafa) encarece. O frango para dois sai por R$ 16,50. As massas não me recordo. Não é um restaurante caro, não é ruim, mas decepcionante. Fomos jantar, talvez isso tenha sido um erro. Parece-me um daqueles lugares feitos para um almoço de domingo, quando ninguém estiver afim de cozinhar em casa. Como moro há cerca de quatro quadras do local, pode ser uma opção. Vale lembrar que, pelo tamanho do terreno, há um espaço para crianças, com brinquedos típicos de praças, como escorregador e balanço.

Don Nicola - 12/07/2008
Endereço: R. Artur Rocha, 1109, Bela Vista - Porto Alegre
Telefone: (51) 3331-5464
Estacionamento: não
Preço de hoje: R$ 26,50 por pessoa
Nota do Vicente: 6,5

sábado, 5 de julho de 2008

Ainda uma boa janta

A simpatia no atendimento, o ambiente agradável, a boa comida e o preço razoável continuam sendo as principais qualidades do Forno & Fogão. Fazia alguns meses que não ia lá, acho que a última havia sido ainda em 2007. Entretanto, tive a impressão de ter saído de lá mais satisfeito em outras vezes do que ontem.

Curioso, porque pouca coisa parece ter mudado. A atenção dos garçons e demais funcionários é realmente acima da média, um tratamento realmente nota 10. O buffet de saladas e comidas quentes nunca foi exatamente o forte do Forno & Fogão, mas continua no padrão habitual. Servi meu prato com um ótimo filé ao molho madeira (o qual cheguei a ter receio de comer devido à Lei Seca), batatas palhas e um paõzinho. Ainda havia bacalhau, arroz à grega, camarão e outras opções, mas nada que tenha me atraído.

De entrada, uma boa polenta frita com uma tabuinha de frios, e mais um queijo provolone quente, este realmente maravilhoso. A seguir, na minha opinião, o forte da casa: o rodízio de carnes e massas. Muitas opções: o vazio estava ótimo, ao alho e óleo melhor ainda; a paleta de cordeiro e a vitela estavam igualmente excelentes. Muito atencioso, um senhor que suponho ser o dono da casa ainda me presenteou com um filé mignon divino.

A parte das massas ficou devendo um pouco, e aí é que acho que está o ponto que ficou faltando. Foram poucas opções de massa que circularam, quando me lembro de ser farta a oferta. Provei apenas um pouco de macarrão à carbonara (bom) e um canelloni quatro-queijos (excelente). Mais umas duas variedades passaram, mas que não eram de meu agrado.

Enfim, a mim continua sendo uma ótima opção para jantar em Porto Alegre, mas acho que já tive noites melhores outras vezes. A comparação é do restaurante com ele próprio. Mesmo assim, sigo recomendando muito. Vai que o problema estava comigo, e não com eles?

Forno & Fogão - 04/07/2008
Endereço: R. Silveiro, 120, Menino Deus - Porto Alegre (RS)
Estacionamento: não
Preço de hoje: R$ 33,99 por pessoa
Nota do Vicente: 8,5

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A arte dos cafés

Café é como vinho. Uma bebida viva, onde as condições climáticas e armazenamento influem diretamente no sabor. E onde o prazer de saber apreciar um bom café é, sem dúvida, muito mais salutar que consumi-lo em quantidades exageradas.

Deste modo, tenho tido a oportunidade de provar os mais variados tipos de café especiais que são confeccionados. Nada contra os tradicionais pacotes de 500 gramas ou 1 quilo que encontramos nos supermercados. Inclusive, estes ainda são os mais indicados para o café-da-manhã, onde o importante á acordar e, com mais pressa, normalmente não nos dispomos a apreciar o verdadeiro aroma de um café artesenal.

O primeiro deles, em março, veio de presente através de um amigo da família, que produz café por hobby em sua propriedade, no interior do Paraná. Este blend denominado Black Bourbon tem um cuidado especial de aproveitar apenas os grãos vermelhos, já maduros e não passados do ponto, sem deixá-los cair na terra para evitar fermentação. Além de puro, o café tem um aroma diferenciado, sem ser fraco, pelo contrário. Foi a primeira grande experiência que tive, ao acaso, mas que abriu os olhos para outros.

Assim, numa ida ao Café do Porto, já aproveitei para adquirir 250 gramas do café da própria casa. Também delicioso e puro. Já havia várias unidades embaladas em pacotes hermeticamente fechados para a venda, mas pedi que moessem os grãos na hora, de modo a levá-los ainda mais novinhos para casa. Paguei apenas R$ 1,00 a mais, saindo em torno de 9 reais o pacote. Recomendo a todos que não comprem pacotes maiores que 250 gramas, pois o bom é ter o café sempre novinho, não deixando assim o pó envelhecer. A validade média é de 120 dias após aberto.

Ontem, no Z Café do Iguatemi, resolvi fazer um novo investimento e comprei um moedor de café. É um aparelho bastante simples, de preço razoavelmente acessível para quem aprecia a arte dos cafés. Comprei com isso o café em grãos, para moer na hora em que vou tomar. Adquiri a modalidade de café "expresso", que ganha este nome por ser mais forte que o "especial". Lembrando que sempre falo em cafés para tomar passado, e não expresso, pois não possuo - e nem pretendo possuir - uma máquina de expresso em casa.

O resultado foi um café delicioso, com aquele cheirinho típico de quem toma um expresso numa cafeteria. O grão moído na hora deixa o aroma ainda mais presente. Importante: não dá para moer demais nem de menos o café. Há uma grossura certa, pois ele não pode ficar nem como uma "farinha" nem em pedrinhas.

Aqui vão algumas dicas, muitas deles retiradas do próprio portal do Z Café para o preparo e conservação do pó e dos grãos:

1) Utilize sempre água filtrada, pois o cloro pode alterar o sabor do café;
2) Para quem passa café sem uma cafeteira elétrica, não deixar a água ferver; depois, ao passar, despeje a água em movimentos circulares, para que todo o aroma do pó seja aproveitado;
3) Ao adquirir cafés especiais, mantenha-o em potes hermeticamente lacrados, de preferência na geladeira;
4) Se acostume a beber o café sem adoçá-lo. Pode parecer amargo, mas, quando te habituares, verás a colocação de açúcar ou adoçante como um verdadeiro sacrilégio. Estes elementos só servem para mascarar o gosto de um mau café.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O melhor chocolate quente

Mais um inverno rigoroso se inicia amanhã. Particularmente, uma das poucas coisas que me consola nesse momento é a possibilidade de apreciar mais e mais chocolates quentes. Já experimentei diversos pelos cafés de Porto Alegre e alguns em Buenos Aires, portanto posso dar meu veredicto com propriedade: o melhor chocolate quente por essas bandas é o do Press Café. Depois que provei esse chocolate, costumo dividir a bebida em duas categorias: os feitos com leite quente e achocolatado em pó e o chocolate quente do Press.

Desde a primeira vez que o degustei, tive a sensação de que uma barra de chocolate meio amargo havia sido derretida na xícara e servida em seguida. Ele tem uma consistência bem encorpada e mantém a cor do chocolate em barra. Não é doce demais e é servido na temperatura ideal. Esqueçam os chocolates aguados e com aquela cor de café com leite.

Existe a opção de pedir o chocolate do Press com chantilly e aí vai mais um ponto positivo para a cafeteria: o chantilly é servido em uma porção à parte e não em cima da bebida, sem alterar o sabor do chocolate e sem deixar a xícara transbordar.

Para equilibrar o sabor doce da bebida, em geral peço algum salgado para acompanhar. Recomendo o tradicional pão de queijo, o croissant recheado com presunto e queijo ou a quiche de 4 queijos. O sanduíche de presunto e queijo é muito bom também. O Vicente já experimentou a pizza, que vem numa porção ideal para o lanche. Me pareceu excelente também, mas ele pode opinar melhor, assim como em relação ao expresso. Saliento que todos esses pratos sempre são servidos bem quentinhos e são muito crocantes. Faz algum tempo que não provo os doces, mas pelo visual certamente têm o mesmo padrão dos salgados.

Como sugestão para deixar a cafeteria ainda melhor, sugiro ampliar a variedade de salgados. Atualmente, são apenas as opções que citei acima, mais as baguetes. Acho que poderiam servir outros modelos de salgados (é que já provei todos...). Outra sugestão é que poderia haver a opção de meia baguete para aqueles que querem fazer apenas um lanche e não uma refeição! Apenas um modelo de baguete oferece essa possibilidade.

Analisando melhor a situação.... que venham esses dias mais gelados de uma vez!











Press Café
Endereço: Moinhos Shopping - R. Olavo Barreto Viana, 36 - 3º Piso
Estacionamento: Sim, e caro!
Nota da Juliana: 9,5